Cerca de 15% da população sofrem com problemas na tireoide, o que coloca essa doença entre as que mais atingem os brasileiros, principalmente do sexo feminino. Os males que mais acometem a tireoide são o hipotireoidismo e o hipertireoidismo. Essas alterações podem ser tratadas sem maiores problemas se diagnosticadas rapidamente. O endocrinologista, cooperado da Unimed Paulistana, Dr. Cley Rocha falou sobre o assunto. Confira:
Qual a diferença entre hipo e hipertireoidismo?
Dr. Cley – Hipotireoidismo, também conhecida como tireoidite autoimune crônica ou tireoidite de Hashimoto, é a falta do hormônio da tireoide T3 e T4, já o hipertireoidismo ou doença de Graves é o excesso desses hormônios.
Quais os sintomas de cada um?
Dr. Cley – Do hipo é desânimo, obstipação intestinal, irregularidade menstrual, cansaço, sensibilidade ao frio, inchaço, falta de memória, sonolência, apatia, ganho de peso, queda de cabelos, unhas fracas, pele ressecada e em raros casos leva ao coma.
Já a hiper é irritabilidade, nervosismo, insônia, diarreia, perda de peso, calor excessivo, taquicardia, sudorese, alterações oculares, aumento do fluxo menstrual, tremor, ruborização da pele e pode em raros casos levar à morte.
Quais as principais causas?
Dr. Cley – É causado pelo uso de alguns medicamentos como amiodarona e lítio, excesso ou a falta de iodo e/ou selênio, radiação na região do pescoço como no que ocorre na radioterapia e alterações ao nascimento como ausência da tireoide (agenesia).
Como é feito o tratamento?
Dr. Cley – Tanto para a hipo quanto para a hiper o especialista indica um medicamento via oral ou em casos mais graves é necessário cirurgia.
Fonte: Unimed Paulistana | Medicina Preventiva
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