Sono é comportamento fundamental, caracterizado por uma relativa imobilidade física e redução da atividade mental. Assim sendo, em condições ideais de relaxamento intelectual e físico, em ambiente de temperatura amena, pouca luminosidade e ruídos, o sono deveria ser estabelecido em ciclos sucessivos e continuadamente repetitivos até o momento do despertar.
Embora a necessidade varie de acordo com a idade, cada indivíduo pode ser avaliado pela sensação de bem-estar ao despertar. A presença de cansaço, falha na concentração e memória, dores de cabeça recorrentes e, principalmente, sonolência nos períodos onde a atenção é primordial, pode ser um importante alerta da existência de um sono qualitativo e ou quantitativamente insatisfatório.
O desejo do sono ou mesmo o início dele, sem que se perceba, pode eventualmente ocorrer em situações de maior monotonia ou de relaxamento, podendo nessas ocasiões, ser considerado socialmente aceitável. Contudo, a sonolência inesperada e incontrolável constitui-se um grande fator de risco de lesões irreparáveis ao próprio indivíduo e a terceiros. As estatísticas mostram que um elevado número de acidentes automobilísticos, acidentes de trabalho com máquinas móveis, prensas e quedas de altura com vítimas fatais estão relacionados à falha de atenção e cochilos indesejados.
“Uma boa noite de sono não significa dormir a noite inteira, mas sim despertar disposto para as atividades do dia-a-dia”, afirma a neurologista Christina Morotomi Funatsu Coelho, cooperada Unimed Paulistana.
Fonte: Medicina Preventiva | Unimed Paulistana
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